O valor de R$ 200 foi pensado para ficar próximo ao patamar de benefício médio do Bolsa Família, aproximadamente, R$ 190. Assim, os beneficiários do Bolsa Família permanecerão no programa e não terão direito ao BIP.
Auxílio na faixa de R$ 600 seria inviável
O argumento é que o governo não tem recursos para seguir pagando um auxílio ampliado com valores mais altos. Com o novo formato, o programa custaria pouco mais de R$ 6 bilhões por mês. Em 2020, as parcelas de R$ 600, pagas a 64 milhões de pessoas, custaram cerca de R$ 50 bilhões mensais.
Para ser aprovado, o Congresso precisa ser favorável a uma cláusula de calamidade pública na PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do Pacto Federativo. Sendo assim, a equipe econômica condicionaria esse gasto extra com o benefício ao corte de despesas em outras áreas do governo.
Edição: Portal Parnaíba no Foco
Fonte: Diário do Nordeste