sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

GUEDES DIZ QUE AUXÍLIO EMERGENCIAL PODE VOLTAR PARA METADE DOS BENEFICIÁRIOS EM FEVEREIRO


O ministro fez uma declaração após encontro com Rodrigo Pacheco e disse que a retomada está sujeita a "cláusulas necessárias". O presidente do Senado defendeu a ajuda para a "camada mais vulnerável".  O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (4) que as ajudas emergenciais poderiam ser retomadas, mas desta vez apenas para metade dos beneficiários que receberam o pagamento em 2020.   Guedes fez declaração ao Ministério da Economia ao lado do recém-eleito presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). O ministro disse ainda que a retomada das ajudas depende do acionamento de "cláusulas necessárias".




Ajuda emergencial foi paga no ano passado a trabalhadores informais em meio à nova pandemia do coronavírus em parcelas de R$ 600, seguidas de R$ 300.

Em declarações à imprensa, ao lado do ministro, Rodrigo Pacheco afirmou:"A pandemia continua e agora eu vim ao ministro da Economia, Paulo Guedes, externar o que é a preocupação do Congresso Nacional [...], que é uma preocupação em relação à assistência social, a um socorro que seja urgente, emergencial, para poder ajudar a camada mais vulnerável."

Paulo Guedes, na sequência, declarou: "O auxílio emergencial, se nós dispararmos as cláusulas necessárias, dentro de um ambiente fiscal robusto, já mais focalizado – em vez de 64 milhões, pode ser a metade disso, porque a outra metade retorna para os programas sociais já existentes –, isso nós vamos nos entender rapidamente porque a situação do Brasil exige essa rapidez."

SITUAÇÃO FISCAL

Em declarações à imprensa, Pacheco disse acreditar que Guedes quer encontrar uma solução para o problema, mas que a responsabilidade fiscal é importante.

"Fazer isso com cautela, com prudência, com observância de critérios para evitar que as coisas piorem. Mas, obviamente, nós temos que ter a sensibilidade humana e eu vim como senador e presidente do Congresso Nacional externar essa sensibilidade política de que nós temos que socorrer essas pessoas", declarou.

PROTOCOLO DE CRISE

Antes do encontro com Pacheco, Paulo Guedes recebeu o novo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Após uma reunião com Lira, o ministro da Economia disse que o governo federal já sabe como lidar com o impacto econômico da pandemia Covid-19 e pediu ao Congresso que retome seu programa de reformas.

"Temos o protocolo da crise. Se a pandemia nos ameaçar, nós sabemos como reagir", afirmou Guedes.

"Vamos retomar as reformas ao mesmo tempo [em que ocorre a vacinação contra a Covid] porque a saúde e a economia andam juntas", acrescentou.



Edição: Portal Parnaíba no Foco


Fonte: FM notícias/Ministério da economia